SELO DE SALOMÃO

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MAÇONARIA MÍSTICA, OPERATIVA E ESPECULATIVA - "GOSP" (V.I.T.R.I.O.L.) החירות האחווה שוויון - שלום עלי אדמות - www.fraternidadesetima.mvu.com,br

terça-feira, 1 de março de 2011

AMÓS E A TERCEIRA VISÃO – O PRUMO DE ISRAEL

QQuer.'. IIr.'.

S.'.F.'.U.'.


AMÓS E A TERCEIRA VISÃO

Essa é uma boa parábora para que o leitor entenda como funciona a visão do maçon dentro e fora da maçonaria.
Abraços,
Prof. Gleibe

AMÓS E A TERCEIRA VISÃO – O PRUMO DE ISRAEL


1. Livro da Lei
O Livro da Lei integra os ornamentos de uma Loja Maçônica, símbolo da vontade suprema, que impõe as crenças espiritu­ais estabelecidas pelas religiões e não se traduz apenas pelo Velho e Novo Testamento, mas de acordo com a filosofia religiosa de cada povo. Juntamente com o Esquadro e o Compasso constituem as três Grandes Luzes da Maçonaria.
A abertura do Livro Sagrado marca o início real dos trabalhos numa loja maçônica, pois o ato é de grande importância, pois ele simboliza a presença efetiva da palavra do Grande Arquiteto do Universo. Dentre as inúmeras mensa­gens, o Capítulo VII Vers. 7 e 8 de Amós, abre nossos espíritos, ao iniciarmos nossos trabalhos, em Loja de C\ M\. É sobre Amós Capítulo VII Vers. 7 e 8 que conduziremos daqui por diante este nosso trabalho.

2. AMÓS
Amós, cujo nome significa “Aquele que suporta o jugo”, era um nativo da pequena cidade de Técua, situada nas colinas de Judá, a cerca de 16 km ao sul de Jerusalém. Ele é o primeiro dos assim chamados profetas escritores do séc. VIII aC. Os outros incluem Oséias a Israel e Miqueias e Isaias a Judá. Amós rejeitou treinamento como um profeta profissional, admitindo que ele era um pastor de ovelhas e cultivador de sicômoros. O sicômoro (Ficus Sycomorus, em hebraico: schiqmah) é uma árvore da família da figueira. O seu fruto, comestível, se parece com o figo. Apesar do seu histórico não profissional, Amós foi chamado para entregar a mensagem de Deus ao Reino do Norte, Israel.

3. CONTEXTO HISTÓRICO
         Com a morte de Salomão, o seu reino foi dividido, ficando Jeroboão com dez tri­bos e Roboão com duas. No reinado de Jeroboão a nação de Israel esteve no auge da prosperidade e glória militar. Homem forte entre os reis, Jeroboão reconquistou o que a nação havia perdido em guerras anteriores. Porém, após sua morte houve divisões internas e políticos rivais sacrificaram os interesses da nação em benefícios próprios; os príncipes se corromperam e o poder nacional se debili­tou seriamente com reis ilegais, anarquia e desordem social. Uma época de verdadei­ra corrupção religiosa e moral. Amós vai para a cidade de Samária, capital do reino do norte e a coloca em polvorosa, a mando de Deus, todo um sistema de injustiças, dirigindo sua ira e suas pragas, preferencialmente, sobre o sacerdote Amasias, que presidia os trabalhos no Templo de Betel e de acordo com as ordens do rei.

As palavras de Amós incomodavam demais. Anunciava o julgamento e a ira de Deus, não só com as nações pagãs más, principalmente, com o Seu povo escolhido, o qual se considerava salvo, mas na prática, eram os piores: os ricos acumulavam cada vez mais, vivendo em mansões e palácios e criando um regime de opressão, as mulheres estimulavam os seus maridos a explorarem os mais pobres e depois iam aos santuários para rezar e pagar os dízimos para minimizar a própria consciência, os juizes eram corruptos, os comerciantes ladrões e os “atravessadores” sem escrúpulos.

Amós anuncia o fim do reino do norte através de cinco visões simbólicas. Estas visões parecem ser sinais que o profeta percebe no cotidiano da vida e simbolizam a situação da nação israelita Amós via, certamente, coisas absolutamente comuns na região, como uma praga de gafanhotos, uma seca, um cesto de frutas maduras e coisas assim. Mas, como ele estava preocupado com o destino do país, "antenado" na situação do povo, estas coisas viravam símbolos do que estava acontecendo ou por acontecer com Israel.

4. TERCEIRA VISÃO
7.Mostrou-me também assim: eis que o Senhor estava junto a um muro levantado a prumo, e tinha um prumo na mão.
8 Perguntou-me o Senhor: Que vês tu, Amós? Respondi: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele.

A presença do prumo na mão de Deus simboliza que Ele nivelará o povo de Israel ao nível das nações pagãs, não lhe dará regalias apesar deste ser o seu povo escolhido, e não mais o perdoará, serão arrasados os lugares altos de Isaac, os santuários de Israel serão destruídos e Eu empunharei a espada contra a dinastia de Jeroboão.

Amós é acusado de subversão e expulso de Israel pelo sacerdote de Betel, mas antes de partir para o sul, o pacato criador de cabras e cultivador de sicômoros disse: “Foi Deus que me tirou de trás do meu rebanho e mandou profetizar em Israel”..

Dois anos depois destas profecias, a região toda é abalada por um grande terremoto e os Assírios, os eternos inimigos de Israel, invadem e destroem logo tudo, de Emat até o riacho de Arabá, ou seja, do norte até o sul, todo o povo é levado para o exílio, na Babilônia, que duraria 200 anos, onde o povo de Israel purificaria a sua alma, pelo amargor da vida, e confiam no perdão de Deus, na esperança de reconstruir o reino de Judá.

Assim, temos então que o muro feito a prumo e sobre o qual estava o Senhor (Ver. 7), simboliza o povo de Israel que o Senhor havia posto no caminho da retidão e obediência às suas leis (no Prumo), como o povo escolhido de Deus, eis que estava torto (afastado de suas leis). Sabemos que Deus não castiga ninguém. Quem nos castiga somos nós mesmos com o retorno conseqüente de nossas ações (pe­cados); se agirmos bem, recebemos as gra­ças (saúde, alegria, felicidade) ao contrário, se agimos mal, recebemos aquilo que o vulgo chama de castigos de Deus, mas que é apenas a lei do retorno. Isto é, que a toda ação responde sempre uma reação imediata e em sentido contrário e com força diretamente proporcional à da ação que lhe deu origem. São as leis inderrogáveis e impostergáveis da Criação.

5.PRUMO
O Prumo este objeto do pe­dreiro, para nós representa aquilo que ele é na prática, como instru­mento usual de retilinidade: reti­dão, justiça, equidade e equilíbrio. Difere o prumo usual das constru­ções com o maçônico, pois este é constituído simplesmente de um cordão com uma peça de chumbo na sua ponta, projeta­da de um semi-arco, sem os com­plementos e forma daquele, como ilustrado em inúmeras imagens. É de rudeza a aparência de um Prumo, à primeira vista, pela sua própria singeleza como obje­to, contudo, é de uma fidelidade incontestável, e faz a medida da verticalidade perfeita. E por esse fato, primordialmente, que se enten­de ter sido um dos motivos pe­los quais a Maçonaria o tem como símbolo de alto significado. O Prumo nos dá a verticalidade que conjugando com o Nível, este nos conduz à horizontalidade.
         O 1º Vigilante tem em sua insígnia um triângulo e, no ápi­ce, amarra-se um fio de prumo, recordando-nos um instrumento completo.
Assim concluímos que o verdadeiro maçom deve buscar sempre sua elevação espiritual em busca da real Justiça, Equidade e Retidão, buri­lando sua conduta no dia a dia em cada ação empreendida, quer no lar, quer na sua profissão profana. E sempre voltado à busca da Verda­de, traduzida no aperfeiçoamento intelectual e moral.
Cumpridor dos seus deveres para com a Pátria, sua família, seus se­melhantes, para consigo e com o Grande Arquiteto do Universo, está o maçom Em Prumo: no caminho vertical que movimenta o Ser no eterno desenvolver humano, seguindo retilineamente rumo ao ápice do progresso espiritual.


6. BIBLIOGRAFIACASTELANI,Jose. “A Maçonaria e sua Herança Hebraica”, Maringá,Trolha,1993.
CAMINO, Rizzardo de “Introdução à Maçonaria”
CAMINO, Rizzardo de “Simbolismo de 2º Grau”
Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo “Ritual do Simbolismo – Companheiro Maçom”


T.'.F.'.A.'.

João Luiz Coyado Reverte.'. M.'.M.'.

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